ACROBACIAS SOLO E EM DUPLA

Coletivo Órbita | Novo Hamburgo/RS

Dia 23/11 - Segunda

Das 15h às 18h

​

Juntes, vamos estimular a musculatura necessária para sustentar o corpo em movimento acrobático. Nas acrobacias solo vamos praticar cambalhotas, rolinhos, parada de mão e parada de três apoios, utilizando um colchonete ou cobertor como base. No trabalho em duplas, alguém sempre será a pessoa "portô", que faz a força de elevação. E alguém sempre será a pessoa "volante", que é elevada nas acrobacias. Em duplas, faremos imagens compostas: pássaro, cruz, anjo e variações básicas.

MULHERES PERFORMERS

Bárbara Ariola | São Paulo/SP

Dias 23/11 e 25/11 - Segunda e Quarta

Das 18h às 20h30

O workshop parte de duas abordagens específicas: primeira, a questão de gênero. O corpo performático da mulher tem outras leituras, temáticas e abordagens. A segunda, é o corpo latino-americano, especificamente brasileiro. O corpo que parte do local de colonização não pode (nem deve) ser abarcado por teorias coloniais que tratem de um sujeito universal sem especificidade, até quando a artista em questão é branca, visto que ela ocupa uma hierarquia dentro da sociedade brasileira.

HUMANO-MÁSCARA

Tormenta de Lagartos | Uruguai

Dias 24/11 e 26/11 - Terça e Quinta

Das 15h às 18h

(workshop em espanhol)

A partir da pantomima, das máscaras e de bonecos, o workshop aposta no brincar entre a teatralidade visual, poética e experimental. Sempre fiel à ideia de um trabalho aberto com base na Pedagogia da Ignorância (Eco / Rancière), o trabalho se completa e vive em relação permanente com um público que faz o jogo. Será abordado treinamento pré-expressivo para trabalho com máscara, além da confecção e transformação de materiais diversos em máscaras.

PALAVREANDO CORPOS

Kanauã | Canoas/RS

Dias 24/11 e 26/11 - Terça e Quinta

Das 18h às 20h30

​

A proposta do workshop consiste em compreender as possibilidades dos corpos. O meu, o seu e o nosso. Quais meios podemos acessar para compor e criar movimentos? Através de criações alternativas provarmos para nossos corpos que todo o lugar é um lugar de criação. O trabalho será atravessado por noções espaciais e energéticas, eixo e equilíbrio, composição de movimentos e composição coreográfica.

BÁSKULA: TESÃO E AXÉ

Rita Lende | Porto Alegre/RS

Dia 25/11 - Quarta

Das 15h às 18h

BÁSLKULA é uma filosofia para pensar o corpo e a existência de maneira, política, social, reparatória e existencial. BÁSLKULA é essencialmente uma movimentação que ocorre na região do baixo centro do corpo, porém para além de uma movimentação das articulações do quadril a BÁSLKULA é, uma proposta anti-racista em dança, que pensa e exerce a movimentação do quadril como algo a ser descolonizado, pensando com e através das práticas e exercícios de liberação da pélvis e da sexualidade. BÁSKULA é cura anti e pós colonial, é para todas as corpas, sejam negres, indígenes, LGBTTQI+, ou até mesmo serve para homens/mulher brancos(as) cis-hétero, mas principalmente para corpas que ainda carecem de uma atenção revolucionária e curativa para essa região tão sensível que acolhe as nossas emoções e a sexualidade, a BÁSLKULA é para todes.

ILUMINAÇÃO PARA LIVES

Carol Zimmer | Porto Alegre/RS

Dia 27/11 - Sexta

Das 15h às 18h

O workshop se propõe entender os princípios básicos da iluminação cênica e adaptar à atual realidade de arte feita em casa usando materiais acessíveis, tecnologias disponíveis e criatividade para conseguir os efeitos desejados para os vídeos.

E SE MEU GÊNERO FALASSE?

Atena Beauvoir | Porto Alegre/RS

Dia 28/11 - Sábado

Das 18h às 20h30

Através da performance do corpo, a teatralização pressupõe ir além do próprio corpo para encontrar as imagens do gênero construídos historicamente na sua movimentação existencial. O workshop propõe a reflexão: se o próprio corpo falasse sobre o gênero que lhe foi incumbido, sem a presença do ser, o que diria?

ESCORRE - PERFORMANCE EM DANÇA

Laboratório-Escola | Canoas/RS

De 24/11 a 27/11 - De Terça à Sexta

Das 10h às 12h

Com apresentação

Dia 28/11 - Sábado as 21h

Através de uma imersão cênica com atravessamentos de Teatro, Dança Contemporânea e Artes Visuais, o workshop é um processo de ritual com os elementos da natureza, com o corpo e com a arquitetura urbana. A partir de alguns disparadores, emergem-se as violências e crimes ambientais com o recurso visual de elementos naturais, além de uma profunda discussão sobre a situação política e social do país. Trabalha-se a relação do corpo político e contemporâneo com o corpo-espaço. Todo o trabalho é realizado numa grande experimentação corporal e imagética que se propõe a refletir e discutir sobre a culpabilidade dos atuais acontecimentos relacionados com a fauna e flora nacional. Como devemos nomear: “tragédia ambiental” ou “crimeambiental”?

DESCONSTRUÇÃO DE GÊNERO PARA CONSTRUÇÃO DE FIGURINOS

Isadora e Lau Graef | Montenegro/RS

Dia 27/11 - Sexta

Das 18h às 20h30

O Workshop elabora uma crítica ao campo da moda enquanto espaço de saber e prática pouco inclusivos; ao passo que apresenta estratégias para construção de campo possível para criação de figurino que incluam e dialoguem com a diversidade de corpos, afastando-se da ideia binária de gênero. Nesta forma, será abordado duas pesquisas distintas: uma que busca o registro e a criação de linguagem enquanto estratégias de sobrevivência para corporalidades e afetos dissidentes e outra que busca a criação de figurino pautada pela perspectiva de inclusão de corpos LGBTQIA+.

INCREVA-SE NOS WORKSHOPS

MALONE MORRE

Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta Favela

Porto Alegre/RS

De 23/11 - Segunda 21h

Uma novela irlandesa moderna sobre a abjeção da humanidade. O nonagenário Malone aguarda uma morte inevitável com a cuidadora Moll sem poder nada além do que escrever, porém acaba criador de um estudante chamado Saposcat, começando uma implacável história de desespero na decadência da ordem burguesa, o que termina por decrepitar a personagem à medida que ele passa a apresentar-se como um aleijado paralítico e moribundo.

ENSAIO SOBRE A CEBOLA

Valéria Barcellos

Porto Alegre/RS 

De 23/11 - Segunda 23h

Ânia Ognion é uma mulher negra e trans a beira da loucura de uma crise existencial. A procura de tentar saber o que há de errado consigo mesma, analisa cada uma de suas "camadas" e da invisível “mão branca” que a tudo e a todos manipula. Desenvolve seus pensamentos e devaneios  a na busca de respostas. A performance mostra anseios, desejos e angústias dessa mulher além de revelar e expor situações divertidas e ácidas.

FALAS FEROZES

Projeto Sem Início Sem Fim

Porto Alegre/RS

De 24/11 - Terça 21h

Falas Ferozes foi um convite da Leela House para a série de Lives da Leela World, uma performance poética sonora e visual inspirada no livro PA, publicado em 1980 pelo poeta e mestre zen contemporâneo Satyaprem. Na performance, se explora a poesia com trilha sonora original e  imagens visuais que remetem a busca milenar pela transcendência do ego. Uma comunicação que despista a mente racional e atinge a observação silenciosa.

MINHA HISTÓRIA NAS MÃOS

Rita D'Libra

Canoas/RS 

De 24/11 - Terça 23h

A partir de uma leve história binodal (sinalizada e falada) a artista conta seus conflitos internos com suas emoções. Nessa discussão íntima, como saber o que é sinalizado e o que é falado? Como se expressar sem ser magoado e notar que nas suas mãos, existe muita responsabilidade?

ESQUIZOFREMINION

Rodrigo Reis

Alvorada/RS 

De 25/11 - Quarta 23h

Uma figura/personagem vítima de distúrbios esquizofrênicos que acumula informações equivocadas como: Fake News e teorias da conspiração, compartilhando-os na internet através de vídeos. 

SOMOS UM CÍRCULO

Amanda Bianca

Montenegro/RS

De 25/11 - Quarta 21h

Somos um Círculo celebra a ancestralidade da Dança de Arcos, expressão artística oriunda das tradições culturais de algumas comunidades indígenas nativas dos EUA e Canadá, que primeiro empregaram a Dança de Arco como uma cerimônia de cura. A Dança de Arcos comunica histórias usando bambolês para criar símbolos e retratar animais de grande significado nas comunidades nativas.

ESCORRE - PERFORMANCE EM DANÇA

Com alunes do workshop

Canoas/RS

Dia 28/11 - Sábado as 21h

Uma vez que existe uma polarização política no país comandado por um (des)governo, Escorre é uma performance em dança que propõe uma reflexão e uma discussão sobre a culpabilidade dos atuais acontecimentos relacionados com a fauna e flora nacional. Como devemos nomear: “tragédia ambiental” ou “crime ambiental”?

ANTI

Isra Sullivan

Curitiba/PR

De 27/11 - Sexta 21h

A partir da proposta de adiar o fim, da liderança indígena Krenak, Ailton Krenak, experimento a fricção do encontro das ocorrências diárias entre a vida pulsante e as demandas que tendem a nos desmotivar. ANTI é um convite a desenrolar a coluna e suspender o céu para ampliar o horizonte. É o fôlego recuperado depois da queda. ANTI é o movimento, quando o corpo definha na inércia ante a incapacidade humana de conviver e reage, subvertendo o silêncio e propondo uma ação para não acabar.

HOMENAGEM AO DESGOVERNO

Scher Dias

São Paulo/SP

De 27/11 - Sexta 23h

Quando achávamos que não podia piorar, eis que veio uma pandemia mundial, demonstrando ainda mais como podemos ser afetades por um contexto de desigualdade social mediante a postura de um (dês)governo cheio de atitudes questionáveis dentro de uma postura não apenas elitizada como também fascista

FEITIÇOS DE AMOR INCANDESCIENTES 

Tiana Moon

Porto Alegre/RS

De 26/11 - Quinta 23h

Mais que feitiçaria, é tecnomagia: Expertirina de La Luna Incandesciente é uma palhaça bruxa e feiticeira, amarradora do amor-próprio e encantadora de serpentes. Feitiços de Amor Incandescientes é um experimento cênico que brinca com o universo místico para invocar a presença do riso e do amor-próprio em nossas vidas. Com Celeste Del Rayo, sua serpente amiga, Expertirina convoca o público para uma noite de divertida de palhaçaria, performance, fuego e poesia.

O RESTO É ROSTO

Lis Machado - Mulher Território Tremulum

Triunfo/RS

De 26/11 - Quinta 21h

Uma Mulher. Um Corpo. Um Território. Um Rosto. Restos.
Esta performance, propõe processos de esgotamentos do rosto/corpo, a partir de poéticas passadas/presentes, em relação de a/tensão aos restos, que nos rodeiam cotidianamente. Quais são os Rostos/Restos que ignoramos no nosso dia-a-dia? Destes Rostos/Restos, não vistos, o quê se pode ver, ao “vesti-los”?